Por onde chega, a modelo Dani Oliveira, 32 anos, chama a atenção pelo corpo esculpido na academia e por sua simpatia. Mas se você acha que a vida da jovem de 25 anos sempre foi fácil, está enganado. Ex-trabalhadora rural – conhecida como boia fria no interior de São Paulo – ela já sofreu bullying por ser o “patinho feio” da escola e superou as dificuldades de viver na roça durante toda a sua adolescência.
“Cresci trabalhando no sítio, até os meus 7 anos nunca tinha ido para cidade. Eu ajudava minha família nas plantações. Foi uma fase muito legal, sempre fui feliz, mas sofria muita discriminação. Primeiro porque eu não era bonita, era muito magra e esquisita (risos), segundo porque o pessoal da cidade discriminava quem era da roça. Tudo isso me deu força para me tornar modelo. Fui morar sozinha aos 13 anos em busca desse sonho”, conta.
Agora, Dani quer mostrar todo o seu potencial como modelo e buscar um título de beleza inédito: o de Bela da Copa do Mundo. Ela acaba de entrar no concurso representando a Dinamarca, país que ela conheceu recentemente. “As pessoas não acreditavam no meu potencial, mas o jogo virou. Esse concurso vai coroar a minha história de superação”, garante.
Dos tempos na roça para cá, Dani investiu mais na aparência, passou a treinar e se alimentar melhor para manter um shape mais musculoso. “Claro que fiz algumas cirurgias, mas sou atleta raiz mesmo. Gosto de cuidar do corpo. E para a final do concurso, quero secar 8kg. Quero um shape mais slim para impressionar os jurados e levar esse título”.
Fotos: Davi Borges / Edu Graboski / Divulgação