Ela já foi capa de revista masculina, viralizou com receitas afrodisíacas e usou a sensualidade como afirmação de liberdade. Mas, por trás do brilho, havia cicatrizes profundas: anos em um relacionamento abusivo, agressões do ex-marido e uma vida marcada pelo medo — até que a polícia a salvou e abriu caminho para sua libertação.
Hoje, Ingrid Cruz renasce e apresenta ao público a “Tenho Fome”, não apenas uma marca, mas um manifesto pessoal. “Tenho fome de vida, fome de recomeçar, fome de ser quem eu quiser”, declara a chef. “E agora, tenho fome — fome de viver e de inspirar outras mulheres a fazerem o mesmo”.
Foi na cozinha que ela encontrou o primeiro refúgio seguro. Entre panelas e temperos, transformou dor em arte, receita em superação. Se antes usou a sensualidade como bandeira para resgatar a própria autoestima, agora utiliza o empreendedorismo e a gastronomia para inspirar outras mulheres — especialmente aquelas que vivem presas à dependência financeira em relacionamentos abusivos.
“Não importa o que fizeram com você, o que importa é o que você vai fazer com o que fizeram de você”, afirma, sem medo de confrontar tabus. Para ela, sensualidade, maternidade e liderança não se excluem — podem e devem coexistir. “Por isso lanço agora uma mentoria para mulheres que buscam liberdade, renda extra e receitas que mudam mudar suas vidas”.
Mais do que empresária e influencer, Ingrid é mãe, modelo, influencer e prova viva de que o passado não define o futuro. “Quero mostrar para cada mulher que ela é capaz. Que a vida pode ser doce, mesmo depois de momentos amargos. Basta ter coragem, foco e acreditar no próprio valor.”
O manifesto “Tenho Fome” chega como uma bandeira de recomeço, força e autonomia feminina. Um convite para todas que desejam se libertar, prosperar e, acima de tudo, viver com intensidade. Com isso, ela lança um workshop onde ensina a mulher a fazer comida, abrir seu próprio negócio e viver disso.
Fotos: Ricardo Sakai / Divulgação
