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Musa da Vila Maria, Vivian Cristinelle relembra estreia no Carnaval e perrengues: “correria”

Com 10 anos de história no Carnaval de São Paulo, a modelo fitness e influencer Vivian Cristinelle é hoje musa da Unidos de Vila Maria. Nesse tempo, já passou por quase tudo, como ela mesma diz. De alegrias a imprevistos bem sérios, que quase a tiraram da avenida. Durante o último ensaio técnico no Sambódromo do Anhembi, ela caiu no samba e relembrou alguns perrengues.

“Muita gente imagina que Carnaval é só glamour e não é nada disso”, começa rindo. “O meu primeiro desfile foi pela Acadêmicos do Tucuruvi, minha estreia foi linda e deu tudo certo. Mas no ano seguinte começaram os perrengues. A minha fantasia foi trocada em cima da hora, tive inclusive que entrar de topless. Joguei muito brilho no corpo e fui. Contrariada, mas entrei e me diverti. Foi um estresse total, mas hoje dou risada”, conta.

No ano seguinte mais imprevistos. Vivian iria desfilar como destaque em um carro alegórico. Sua fantasia foi entregue conforme o desenho e ela já estava toda produzida para o desfile, quando surgiu o perrengue na concentração. “Fui subir no carro e percebi que meu lugar era atrás de uma escultura. Eu desfilei literalmente atrás de uma árvore, ninguém me via. Foi um misto de choro e risada. Não tinha como desistir, então decidi curtir”, relembra.

Mesmo assim, a musa não desistiu de desfilar e trocou a Tucuruvi pela Acadêmicos do Tatuapé. Naquele ano ela saiu como destaque de chão. Animada com a nova escola e ostentando um shape ainda mais sarado, ela decidiu usar tapa-sexo pela primeira vez, apostando em um visual mais ousado.

“O problema é que o tapa-sexo ficou muito pequeno. No dia que provei, uma semana antes do Carnaval, estava perfeito. Mas depois que colaram os cristais, ele ficou mais duro e não cobria tudo, parece que encolheu. Entrei em desespero. Correram na farmácia e compraram um adesivo para colocar por baixo para não mostrar demais. Era tipo um esparadrapo. Na hora improvisamos também com fita crepe. Desfilei com medo de cair tudo ou de descolar, foi tenso”.

Com o convite da Vila Maria no ano seguinte, Vivian trocou de escola novamente, mas não enfrentou imprevistos sérios. Para ela, lidar com os perrengues é normal no Carnaval. “Sempre rola algum estresse, mas na Vila Maria tem sido tranquilo e espero que seja assim sempre. Enfim, são tantas histórias, mas nada supera o amor pelo Carnaval. Se pintar perrengue, estou pronta”, brinca.

Fotos: Luana Oliveira / Edu Graboski / Divulgação

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